Walter Schalka, da Suzano, é sondado para Vale (VALE3)
O executivo já atuou na Dixie Lalekla, Grupo Votorantim e na Suzano

De saída da presidência da fabricante de papel e celulose Suzano, Walter Schalka, é um dos possíveis nomes para presidir a Vale (VALE3).
O executivo foi sondado por empresas contratadas pela mineradora para monitorar a sucessão do atual presidente no cargo, Eduardo Bartolomeo. Após o anúncio, por volta das 15h30, as ações avançavam 1,72%, cotadas a R$ 66,97.
Os conselheiros da mineradora devem definir se reconduzem Bartolomeo ao cargo ou se optam por um processo competitivo com a sugestão de três nomes para a escolha do sucessor.
Apesar de trabalhar para ter mais um mandato no cargo, Bartolomeo ainda encontra resistência por parte do colegiado, que está dividido após tentativa de interferência do governo no comando da Vale.
Leia também: "Vale (VALE3) não pode pensar que é dona do Brasil", diz Lula
Possíveis nomes para ocupar o cargo
📰 Em janeiro, o governo Lula tentou emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o cargo, mas desistiu dias depois devido a reação negativa do mercado.
Na época, as ações da Vale caíram 2,20%, a R$ 68,36. Logo depois, o presidente endureceu as críticas à mineradora e disse que a "Vale não pode pensar que é dona do Brasil".
Outro nome cotado para ocupar o cargo é o de Luís Guimarães, da Cosan, acionista da Vale e executivo de confiança de Rubens Ometto.
E, em seguida, o de Paulo Caffarelli, ex-presidente do Banco do Brasil e da Cielo, que também sofre resistência por parte do colegiado, segundo apurações do jornal "Valor Econômico".
A escolha do novo presidente da Vale é de competência exclusiva do Conselho de Administração, formado por 13 conselheiros. A decisão deve ocorrer até o término previsto do mandato em vigor, ou seja, até 26 de maio.
Quem é Walter Schalka
O executivo é formado em engenharia pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e pós-graduado em administração de empresas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Schalka iniciou sua carreira no Citibank e já passou por empresas como Dixie Lalekla e Grupo Votorantim, onde foi CEO na área de cimentos e responsável pelas operações no Brasil e em outros 14 países, logo depois, assumiu o cargo de CEO na Suzano.
Em 2018, a revista Forbes o elegeu como um dos 15 melhores CEOs do Brasil. Já em 2023, ele recebeu o título de Personalidade do Ano.

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