Não é o Banco do Brasil (BBAS3): Saiba qual bancão cai mais no curto prazo
Instituição financeira privada teve maior perda em seu valor de mercado na semana do que a estatal.

Se tem um tema que deu o que falar na semana entre os investidores e causou bastante especulação sobre o setor bancário, foi a tal da Lei Magnitsky, sobretudo, a manobra do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar inviabilizar as sanções de Donald Trump ao ministro Alexandre de Moraes.
Só que nessa história toda, não foram as ações do Banco do Brasil (BBAS3) que perderam mais valor de mercado entre os dias 19 e 22 de agosto de 2025, apesar da companhia ser uma estatal e mais diretamente na mira da Lei Magnitsky.
Na verdade, entre os cinco maiores bancos listados na B3, quem mais acumula desconto no curto prazo é o privado BTG Pactual (BPAC11), cuja capitalização cedeu de R$ 228,72 bilhões no último dia 19 para fechar a última sexta-feira (22) com saldo de R$ 217,04 bilhões, uma queda de −11,08%.
O levantamento elaborado por Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, também aponta que as instituições perderam, de forma consolidada, R$ 46,29 bilhões em valor de mercado, em apenas quatro pregões, embora o setor bancário ainda tenha tido uma boa recuperação no dia 22 de agosto, angariando R$ 27,55 bilhões, reduzindo a perda acumulada de quatro dias para R$ 18,75 bilhões.
O desempenho foi puxado pelo Itaú Unibanco, que sozinho adicionou R$ 9,31 bilhões ao seu valor de mercado, seguido por Bradesco (+R$ 4,86 bilhões), Banco do Brasil (+R$ 4,62 bilhões), Santander Brasil (+R$ 2,61 bilhões) e BTG Pactual (+R$ 6,14 bilhões).
"Só o ITUB4, maior banco listado do país, chegou a perder R$ 14,71 bilhões no dia 19, mas terminou a semana com queda acumulada de R$ 4,10 bilhões, ainda assim menos intensa do que no auge das perdas", destaca o consultor financeiro.
Com o resultado, os cinco maiores bancos encerraram o período analisado avaliados em R$ 976,9 bilhões, bem abaixo do patamar de R$ 995,6 bilhões observados em 18 de agosto.
Leia mais: Lanterninhas da B3: Os 7 piores investimentos em 2025; veja lista
Desempenho do setor bancário
- Itaú Unibanco (ITUB4): −4,10% em 4 dias / Capitalização caiu de R$ 385,28 bilhões para R$ 381,18 bilhões
- Bradesco (BBDC4): −0,43% em 4 dias / Capitalização caiu de R$ 160,49 bilhões para R$ 160,06 bilhões
- Banco do Brasil (BBAS3): −3,26% em 4 dias / Capitalização caiu de R$ 120,28 bilhões para R$ 117,02 bilhões
- Santander Brasil (SANB11): +0,72% em 4 dias / Capitalização caiu de R$ 100,91 bilhões para R$ 101,63 bilhões
- BTG Pactual (BPAC11): −11,68% em 4 dias / Capitalização caiu de R$ 228,72 bilhões para R$ 217,04 bilhões

BBAS3
Banco do BrasilR$ 22,06
-20,57 %
5,48 %
8.89%
7,97
0.69

Banco do Brasil (BBAS3) de volta aos R$ 22? Veja o que impulsiona as ações
O papel atingiu a maior cotação dos últimos dois meses nesta quarta-feira (10).

Banco do Brasil (BBAS3) cai e fica abaixo dos R$ 21, arrastando Ibovespa junto
Setor bancário e varejistas fazem peso contrário no principal índice da B3, apesar de ganhos em PETR4 e VALE3.

Ibovespa fecha semana em alta após atingir patamar recorde; BBAS3 dispara
Nesta sexta-feira (5), o índice avançou 1,2%, fechando aos 142.691,02 pontos, após alcançar a máxima de 143.408,64 durante o pregão.

BB (BBAS3) dispara na Bolsa após Lula liberar R$ 12 bi para renegociação rural
O banco é o principal operador de crédito rural do país e vinha sentindo o impacto direto da deterioração da carteira agrícola.

Setor bancário dribla Lei Magnitsky e sustenta Ibovespa; veja qual sobe mais
Principal índice da B3 fecha em alta de quase +1%, aproveitando também queda dos juros futuros.

Banco do Brasil (BBAS3): Governo prepara proposta para aliviar dívida do agro
A pauta tem ganhado urgência diante do aumento expressivo da inadimplência no setor, que já pressiona os balanços da instituição financeira.

Banco do Brasil (BBAS3) se prepara para reagir a eventual sanção dos EUA, diz jornal
Segundo a "Bloomberg", BB poderia transferir transações dos EUA para outras filiais no exterior.

Banco do Brasil (BBAS3): Itaú BBA reduz preço-alvo, pede cautela e projeta ano difícil
Provisões elevadas e rentabilidade baixa adiam expectativas de retorno mais forte para 2027.