Ibovespa acima dos 143 mil pontos pela 1ª vez; veja quais ações sobem mais

Principal índice da B3 renova máxima no intradia, mas perde um pouco o fôlego com aprovação em alta de Lula.

Publicado em 11/09/2025 às 18:37h - Atualizado 1 hora atrás Publicado em 11/09/2025 às 18:37h Atualizado 1 hora atrás por Lucas Simões

Investidores seguem animados com as ações brasileiras, apesar do noticiário político (Imagem: Shutterstock)

O Ibovespa fechou nesta quinta-feira (13) aos 143.150,84 pontos, ganho de +0,56%, o seu maior patamar na história, apesar de ao longo do dia o principal índice da B3 ter tocado os 144.012,50 pontos. Parte do otimismo dos investidores perdeu força, após o Datafolha mostrar recuperação da popularidade do governo Lula.

Mesmo com o noticiário político fervendo, ao se mencionar também a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por maioria na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), as ações brasileiras estão na boca do povo, sendo a maior alta do dia entregue pela Magazine Luiza (MGLU3), saltando +8,11%.

Já entre os pesos-pesados do Ibovespa, o Banco do Brasil (BBAS3) conseguiu avançar +0,77% e se manter acima dos R$ 22 por ação, em dia positivo para os bancões, que inclusive contou com a disparada de +1,67% dos papéis do BTG Pactual (BPAC11).

Embora as ações da Vale (VALE3) ao subirem +0,78% tenham conseguido reverter a baixa dos preços do minério de ferro na China, a Petrobras (PETR4) não fez o mesmo, ao acompanhar a fraqueza dos preços do petróleo no exterior e recuar −0,38%.

Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,39, contração de −0,3% frente à moeda brasileira, já que pesou para os traders os dados de inflação ao consumidor americano mais salgado que o previsto, o que favorece cortes de juros nos Estados Unidos e fortalece o real brasileiro pelo diferencial de juros na taxa Selic em 15% ao ano.

Wall Street

As ações americanas (stocks) também tiveram um dia de recordes, justamente com as apostas elevadas para a retomada do ciclo de cortes nos juros dos EUA pelo Federal Reserve, a começar pela próxima decisão no dia 17 de setembro de 2025.

Todos os três principais índices acionários em Wall Street renovaram máximas ao longo do pregão, mas quem mais brilhou foi o Dow Jones, composto por 30 ações gigantes líderes em seus respectivos setores, também conhecido por ser um termômetro da velha economia dos EUA.