Fundos de ações colhem a menor fuga dos investidores em 2025, com retornos de até 169%
Anbima reporta que os saques líquidos dos cotistas em fundos de ações diminuíram em maio.

💰 Investir por conta própria, escolhendo por si só os ativos a colocar na carteira, ou delegar à tarefa a um gestor por meio de fundos de investimentos sempre dá o que falar. Dependendo da estratégia da pessoa física e do profissional de mercado a resposta de quem se sai melhor no longo prazo pode não ser tão óbvia assim.
Prova disso é que quem tem dinheiro aplicado em fundos de investimentos em 2025 está mais resgatando recursos do que realizando novos aportes. Olhando a indústria como um todo, os resgates líquidos somam R$ 78,3 bilhões, embora até maio existiam R$ 9,7 trilhões de patrimônio de pessoas que preferiram recorrer aos especialistas.
Bom, esse é o panorama que a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgou nesta sexta-feira (6). Todavia, há um fato interessante quando olhamos para a tendência dos fundos de ações, ou seja, quando é o gestor que escolhe como, onde e quando distribuir o dinheiro dos cotistas em empresas listadas em bolsas de valores.
🔎 Isso porque os fundos de ações tiveram saídas líquidas de R$ 3,4 bilhões em maio. Mesmo que os gestores estejam vendo mais dinheiro saindo do que entrando em seus veículos de investimento, o resultado se contrasta com os resgates ainda maiores de R$ 7,7 bilhões em abril.
“A desaceleração nos resgates pode indicar que os investidores estão, gradualmente, com mais apetite para ativos de maior risco, diante da boa performance da bolsa até o momento. Isso tem impulsionado os retornos dos fundos de ações e multimercados”, afirma Pedro Rudge, diretor da Anbima.
De fato, o Ibovespa subiu mais de +13% no acumulado de 2025, demonstrando a forte demanda por ações brasileiras. E até mesmo o S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, conseguiu se recuperar 100% do estresse nos mercados globais causados pela guerra comercial, fechando acima dos 6 mil pontos pela primeira vez desde fevereiro.
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Quanto rendem os fundos de ações?
O Investidor10 também acompanha o desempenho da indústria de fundos que aplicam somente em ações, em que gestores podem utilizar de mecanismos no mercado e estratégias que não estão disponíveis aos investidores pessoas físicas e que caso bem-sucedidas podem entregar ganhos expressivos, bastante superiores ao Ibovespa.
No ranking, o BTG Pactual Andrômeda FI de Ações lidera com valorização de +169% nos últimos 12 meses, tendo um patrimônio líquido de R$ 7,01 milhões. Esse fundo de ação é destinado a investidores pessoas físicas e jurídicas, em geral, com investimento mínimo de R$ 1 mil.
📊 O próprio BTG Pactual (BPAC11), responsável pelo fundo, alega que o objetivo do veículo de investimento é obter uma relação retorno/risco superior à do Ibovespa através de uma melhor seleção de ações do que a do índice. Não há restrição a nenhum setor de atividade econômica na seleção de ativos.
Logo, confira a seguir quais são os cinco fundos de ações que entregaram os maiores retornos nos últimos 12 meses aos seus cotistas:
- BTG Pactual Andrômeda FI de Ações: Valorização de +169,04% — Patrimônio líquido de R$ 7,01 milhões
- Global Insight Fund Dólar FI de Ações: Valorização de +64,63% — Patrimônio líquido de R$ 16,06 milhões
- Stoxos FI em Ações: Valorização de +64,53% — Patrimônio líquido de R$ 93,57 milhões
- BB Asset Ações Equidade FIC: Valorização de +62,85% — Patrimônio líquido de R$ 4,49 milhões
- BB Ações Equidade FIC: Valorização de +62,71% — Patrimônio líquido de R$ 81,45 milhões

BPAC11
BANCO BTG PACTUALR$ 46,41
33,26 %
26,76 %
2.32%
13,27
2,79

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