Ação do agronegócio já mira casa dos centavos e derrete 15% hoje
Raízen (RAIZ4), produtora de açúcar e etanol, apanha do mercado após divulgação de resultados do 2T25.

As ações da Raízen (RAIZ4) já estão quase sendo negociadas na casa dos centavos nesta quinta-feira (14), precisamente na faixa de R$ 1,02 cada, por volta das 15h (horário de Brasília), queda diária de −15%. Já considerando a sua cotação desde o seu IPO, em agosto de 2021, precificada a R$ 7,40 por ação, a produtora de açúcar e etanol acumula desvalorização de −86%.
Como pano de fundo, a representante do agronegócio acentua a sua perda de valor de mercado hoje diante da reação dos investidores para com os resultados apurados no segundo trimestre do ano (2T25).
Além da Raízen ter revertido o lucro líquido de R$ 1,1 bilhão há um ano, tomando prejuízo líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre da safra 2025/2026, a empresa tira o sono dos investidores por conta do custo líquido de sua dívida já na faixa de R$ 1,6 bilhão no trimestre, fora o saldo de R$ 6,2 bilhões no acumulado do ano.
Se não bastassem os números desanimadores da joint venture entre a holding brasileira Cosan (CSAN3) e distribuidora de combustíveis britânica Shell (SHEL), a Raízen é uma das duas empresas listadas na bolsa brasileira que mais tem a perder caso o Brasil seja taxado em 100% pelos Estados Unidos ao manter compras de petróleo e combustíveis da Rússia.
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RAIZ4 na berlinda
Das cinco maiores importadoras de combustível russo entre janeiro e julho de 2025, duas estão na B3 e podem estar na mira das possíveis novas taxas: a Vibra Energia (VBBR3) e a Blueway Trading, do mesmo grupo Raízen (RAIZ4).
Lembrando que o Brasil é o quinto maior comprador de derivados de petróleo russo, o primeiro lugar é ocupado pela China, segundo informações do Centre for Research on Energy and Clean Air.

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