“Nunca vi uma era dourada sem um crash” — e a da IA não será diferente
Quem faz o diagnóstico é a economista e historiadora venezuelana Carlota Perez, referência mundial em estudos sobre ciclos tecnológicos.
Quem olhou a lista das empresas mais valiosas do mundo no ano passado, pode perceber grandes mudanças em relação ao momento atual. Embora as empresas de tecnologia continuem liderando, a posição de cada uma delas mudou.
A Nvidia (NVDC34) hoje tem o status de companhia com maior valor de mercado em todo o mundo, com mais de US$ 4,3 trilhões. Essa é a única marca a romper a faixa de US$ 4 tri na história do mundo dos negócios.
O segundo lugar está nas mãos da Microsoft (MSFT34), que registra US$ 3,7 trilhões. Só neste ano, a big tech viu seu valor de mercado aumentar em 19%, na contramão de suas concorrentes que amargam perdas relevantes.
A terceira e última posição do pódio é da Apple (AAPL34), que vale US$ 3,3 trilhões, de acordo com o monitor Companies Market Cap. A fabricante de smartphones é um dos casos que ostentavam a liderança, mas perderam espaço para a Nvidia.
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As mudanças no ranking vão muito além das três empresas mais valiosas, se estendendo também a todo o restante do Top 10. A Tesla (TSLA34), por exemplo, que já esteve em primeiro lugar, hoje se contenta com o último lugar desta seleta lista global.
O grande motivo para que esse ranking esteja diferente é o core business de cada companhia, que significa muito para os investidores. Com o mundo olhando para a inteligência artificial, as companhias com projetos nesta área se sobressaem em comparação as suas rivais.
Este é o caso da Nvidia, a empresa mais importante quando o assunto é processamento computacional. No caso da Microsoft, a big tech se destaca pelos seus sistemas em nuvem, de onde já vem grande parte das suas receitas anuais.
Algumas empresas vêm apresentando resultados satisfatórios nos últimos meses, portanto, galgando espaços na lista global. Uma delas é a Oracle (ORCL34), que já vale US$ 882 bilhões, mas já tem seu fundador como o homem mais rico do mundo.
Desde o começo deste ano, a companhia de tecnologia quase dobrou seu market cap, de acordo com a bolsa norte-americana de Nasdaq. Atualmente, suas ações são negociadas acima da faixa de US$ 310.
O mesmo acontece com o JP Morgan Chase (JPMC34), que acumula uma capitalização de US$ 837,1 bilhões. Neste caso, o crescimento foi de 27% em 2025, com os papeis operando em quase US$ 305 cada um em NYSE.
Quem faz o diagnóstico é a economista e historiadora venezuelana Carlota Perez, referência mundial em estudos sobre ciclos tecnológicos.
O desempenho explosivo foi sustentado por um salto de 4.400% na receita, que atingiu 2,88 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 400 milhões).