OceanPact (OPCT3) dispara quase 9% após avanço em leilão da Petrobras (PETR4)
Até as 11h30, os papéis da empresa subiam 8,89%, alcançando R$ 5,39, refletindo o otimismo do mercado com o desempenho no certame.
🚨 A Petrobras (PETR4) assinou um contrato avaliado em R$ 3,2 bilhões com a OceanPact (OPCT3) para o afretamento de quatro navios de apoio marítimo (RSVs), em um acordo de quatro anos.
A informação foi confirmada pela companhia de serviços marítimos nesta segunda-feira (18).
O negócio movimentou o mercado: por volta das 15h50 (horário de Brasília), as ações da OceanPact disparavam 4,87%, cotadas a R$ 6,67, refletindo a relevância do acordo para a companhia.
As embarcações contratadas — Parcel do Bandolim, Parcel das Timbebas, Parcel das Paredes e Parcel dos Reis — serão empregadas em uma série de operações críticas para a Petrobras. Entre as atividades previstas estão:
Todos os navios contam com veículos operados remotamente (ROVs), capazes de atuar em profundidades de até 3 mil metros, com uma ampla gama de ferramentas para trabalhos subaquáticos de alta complexidade.
A OceanPact ficará responsável pela operação completa tanto das embarcações quanto dos equipamentos ROV, reforçando sua posição como parceira estratégica da Petrobras no pré-sal.
➡️ Leia mais: Petrobras (PETR4) quer elevar produção em Búzios e superar marca histórica
O novo contrato amplia o relacionamento entre as companhias. Em dezembro de 2024, a OceanPact já havia anunciado a assinatura de um acordo de R$ 697 milhões com a estatal para o afretamento da embarcação Ilha do Mosqueiro, do tipo OTSV (Offshore Terminal Support Vessel), também pelo prazo de quatro anos.
Com esse avanço, a OceanPact se consolida como uma das principais fornecedoras de serviços marítimos de apoio offshore no Brasil, atendendo todos os operadores de óleo e gás do país.
Atualmente, a companhia conta com uma frota de 28 embarcações próprias, que incluem diferentes tipos de navios de apoio: RSVs, OSRVs, PSVs, RVs, MPSVs e AHTSs.
Além disso, a OceanPact possui o maior inventário de equipamentos de resposta a emergências offshore da América Latina, o que reforça sua capacidade operacional em situações críticas.
📊 O contrato com a Petrobras deve garantir previsibilidade de receita e consolidar a empresa em um momento de maior demanda por serviços especializados de apoio à exploração e produção em águas ultraprofundas.
Até as 11h30, os papéis da empresa subiam 8,89%, alcançando R$ 5,39, refletindo o otimismo do mercado com o desempenho no certame.
Enquanto o Brasil ainda engatinha na exploração da Margem Equatorial com a Petrobras (PETR4), nosso vizinho sul-americano avançou.